quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Projeto Comandos em Brasília



Somente em uma data de coincidências numéricas poderia acontecer um encontro tão inusitado. 12 de dezembro de 2012 (12/12/12) foi a data marcada para ex milicianos, políciais e ex traficantes sentarem lado a lado para falar sobre violência, mudanças e de futuro. De acordo com o Sargento Dantas do BOPE, " se trocar tiro não tem oferecido solução, conversando e pacificando as respostas aparecem.”
O encontro faz parte do projeto Comandos patrocinado pela UNESCO, UNOPC e Afroreggae, projeto social do Rio de Janeiro que tem José Junior como mentor.
Com uma plateia que lotou o auditório da Biblioteca Nacional de Brasília ex traficantes como: Rose, Feijão , Rafael e Tuchinha falaram de suas experiências no tráfico, na prisão e como resolveram mudar para o outro lado e trabalhar pelo resgate de jovens envolvidos com a criminalidade.
Esteve presente, também, um ex miliciano da década de 1990 que falou sobre como a ideia inicial de proteger a comunidade do tráfico gerou uma relação de poder e controle por parte de policiais, muito bem representada, segundo ele, pelo filme Tropa de Elite II.
Representando a polícia, Inspetor Magalhães, Coronel Robson e Sargento Dantas do BOPE,  que falaram sobre a relação da segurança pública com as comunidades pacificadas, guerras e as angustias que os policiais sentem em trocas de tiros com os traficantes.
Após as explanações dos palestrantes o tempo foi curto para tantas perguntas da plateia, muitos saíram sem tirar suas dúvidas, situação amenizada pelo carinho e disponibilidade dos palestrantes que dispensaram alguns minutos após o fim do evento para conversar e tirar fotos com os presentes.

segunda-feira, 23 de abril de 2012



Expedição da Cidadania em Brasília



Aconteceu entre os dias 19 e 22 de abril na Ermida Dom Bosco, em Brasília, o acampamento da Expedição da Cidadania, uma iniciativa da Casa das Expedições , Berço da Cidadania e Escoteiros do Mar. Participaram do projeto jovens acolhidos em abrigos de São Paulo e do Distrito Federal.

Entre as instituições participaram as Aldeias S.O.S (DF), UNAC (DF), Casa das Expedições (SP),  Pe. Haroldo ( Campinas - SP) e Educandario Dom Duarte (SP).

Além do acampamento foram feitos passeios sócio-culturais na Praça dos Três Poderes, no Catetinho, no Palácio da Alvorada e uma trilha pelo parque da Ermida.

Durante os dias de acampamento as crianças e adolescentes aproveitaram o Lago Paranoá para refrescar o calor que não deu treguá no fim de semana do 52º aniversário da Capital do Brasil.

No último dia foi aberto um Forúm onde foi debatido entre os educadores e os adolescentes a redução da maioridade penal. Do Forúm um documento será produzido para ser entregue aos Deputados.

sábado, 14 de abril de 2012

Igreja em Comunhão | Igreja, jovens e novas mídias 10.05.2011 1º bloco


O programa Igreja em Comunhão debateu sobre Igreja, jovens e novas mídias. Para o debate, o programa recebeu Dom Eduardo Pinheiro (bispo

auxiliar de Campo Grande), Dom Vilson Basso (bispo de Caxias do Maranhão) e o Prof. Camilo de Lelis, teólogo, membro do Colegiado de Leigos

da Arquidiocese de Belo Horizonte e Coordenador Geral da Ação Pastoral Universitária da PUC Minas. O debate foi mediado por Pe. Evaldo César,

C.Ss.R., diretor de produção da TV APARECIDA.

Redes sociais fortalecem a mobilização de jovens no Brasil

As recentes manifestações populares no país reforçam o poder da internet na organização de movimentos políticos em defesa de causas diversas. Estudiosos avaliam influências da atual geração e possíveis consequências destes fenômenos sociais.


Globo News - Programa Entre Aspas - 23/06/2011



Pensando no Futuro

Se você tivesse o poder de decidir como estaria sua vida em 2022. Como seria? Fizemos essa pergunta para alguns jovens em 2007, para saber como gostariam de estar em 2017.  Veja as respotas:


Caíque , 13 anos - 7ª série
Daqui a 10 anos quero estar trabalhando na função em que eu me dedicar.
Quero estar casado, com três filhos. Quero ser bem feliz. Ex: rico, com uma casa bem grande
com toda minha família reunida.
Como o nosso mundo vai estar a 10 anos?
Tomara que esteja melhor. Sem guerras, armas, fome, miséria ou roubos.
Mas por outro lado vai estar bom. Com o aumento da tecnologia o mundo vai aumentar em
métodos de eletros domésticos, máquinas que aumentam a produção de todo tipo de produto.


Cristiane , 13 anos - 7ª série
Como o mundo vai estar e como eu vou estar daqui a 10 anos
O mundo vai estar pior, ou melhor, em parte. Pior porque as influências que vão aparecendo
não são muito boas para o nosso futuro.
Melhor porque as tecnologias são boas para as descobertas de estudantes e para a população.
No meu caso quero daqui a 10 anos já estar casada e com filhos. Um bom emprego com um
ótimo salário, uma casa bem longe da casa dos meus pais e tudo isso para mim seria um
paraíso. Também gostaria que todos os meus desejos fossem realizados.


Douglas , 14 anos – 7ª série
O mundo daqui a 10 anos vai ficar muito moderno. Tudo vai evoluindo ao passar dos anos.
Vejamos o caso da água. Será que vai faltar água ou sobrar muita água? A nossa tecnologia
vai cada vez mais evoluindo. Vamos citar alguns exemplos: o vídeo cassete quase não existe
mais. Agora temos o DVD, sem falar do celular evoluindo mais e mais. Já a televisão também está tendo bastantes transformações. Agora temos a televisão digital. Será que até as novas evoluções vamos ter dinheiro, ou só vai ser no cartão?


Larilais , 13 anos – 7ª série
Eu quero me formar, me casar, ter filhos, trabalhar, cuidar da minha família. Eu quero
também que o mundo esteja melhor sem guerra, sem fome, sem tristeza, com muita alegria e
felicidade para todos. É assim que eu espero o mundo da minha vida daqui a 10 anos.


Érika , 15 anos – 8ª série
O que eu penso ser daqui a dez anos?
Eu espero ser uma policial, espero já ter feito minha faculdade ou está cursando. Quero ter
minha própria casa, meu carro e um bom emprego. Tomara que eu seja alguém muito
importante no futuro.
Quero ser também que nem vocês, que participam de programas nas escolas para ensinar os alunos a fazerem coisas boas. Coisas como a que vocês ensinaram pra gente, coisas que eu nunca imaginei fazer, como a câmera fotográfica com lata. Isso foi ótimo. Fiquei curiosa.
Espero gostar muito e quem sabe eu não seja uma jornalista também.


Ana Priscila , 16 anos – 8ª série
Daqui a 10 anos terei 26 anos e, provavelmente, estarei casada e com filhos.
Bom que eu esteja trabalhando, com a minha família boa de saúde.
O mundo inteiro esteja com menos violência, tenha melhorado, assim eu espero. Não só o
mundo como também as pessoas tenham melhorado de personalidade. Não matem, não
roubem e outras coisas assim eu espero daqui a 10 anos.


Mayara , 15 anos - 8ª série
Eu pretendo estar viva com muita saúde e que a minha família esteja bem. Que eu possa
crescer e me tornar uma pessoa de bem. Que o mundo esteja diferente com menos violência e sem armas de fogo que só servem para matar e tirar os sonhos das pessoas de bem.


Larissa , 14 anos – 7ª série
Daqui a 10 anos eu vou estar com 24 anos. Quero estar formada em Fisioterapia. Quero estar casada e ter dois filhos. Quero ter minha casa, meu carro e quero morar aqui em Brasília.


Brenda , 13 anos - 7ª série
Eu daqui a 10 anos estarei com 23 anos e pretendo estar formada em Biologia ou Jornalismo. Quero poder viajar o mundo exercendo a minha profissão e cantando.
Terei minha própria casa e meu carro mesmo viajando muito. Pretendo estar morando na
minha terra natal, Brasília. Terei muitos cachorros e muitas espécies de plantas e flores.


Kellen  16 anos – 8ª série
Bom... Não posso falar com muita certeza o que vai acontecer daqui a 10 anos, pois a vida dá muitas voltas, mas espero que daqui a 10 anos eu possa realizar um sonho que não é apenas meu, mas da minha família.
Espero que daqui a 10 anos eu esteja muito feliz, tendo terminado a minha faculdade de
Pedagogia, sendo professora da rede pública, pois passarei no concurso. Desejo ter construído minha casa do meu jeito, ter meu carro que será o carro do ano e podendo dar uma assistência para os meus pais. Vou lutar com todas as minhas forças para isso acontecer, pois assim terei uma boa vida e realizarei um sonho.

Quer saber como esses joves estão? Continue conosco. Breve teremos notícias dessa turma que cresceu e será que os sonhos continuam os mesmos? Estão em fase de conclusão? Vale a pena acompanhar!


quinta-feira, 12 de abril de 2012

Ser Adolescente
Estudamos o comportamento das crianças e adolescentes, mas para eles o que é ser adolescente e o que significa essa fase?
No estágio do Curso do Proform solicitei que jovens de um povoado no munícipio de Orizona-GO escrevessem sobre o que é ser Adolescente. Leia o resultado:

O que é ser adolescente para você?

Lorrany – 11 anos
Eu tenho 11 anos e já menstruei. É muito ruim porque me sinto muito enfoada. Tem hora que da vontade de chorar.
Eu moro em um povoado que tem muitas festas. Tenho vontade de ir, mas as vezes minha mãe não deixa e eu choro e fico com muita raiva.
Tem vezes que dá vontade de ficar no deserto!
Eu já bejei na boca, mas tenho vontade de namorar. Mas acho que namorado so dá dor de cabeça.
Como eu estou nessa fase da adolescência de da vontade de comprar tudo que eu vejo, como: esmalte, sandália, roupa, maquiagem, pusseira.
Para mim é assim que é adolescente.

Junior – 12 anos
Ser adolescente é muito bom, pois podemos nos divertir, fazer v´rias coisas que gostamos, mas para isso devemos sempre consultar nossos paispois sua opinião é idal apra podermos crescer.
Quase a maioria dos adolescentes não ouvem os conselhos dos seus velhos e ficam com rebeldia por coisa á toa.
Eu acho que falta de educação não leva a lugar algum, pois sabemos que pessoas mais velhas só querem o bem para os mais novos.
Vários adolescentes não ouvem e vão para o mal caminho com isso não conseguem se controlar e acabam fazendo besteira.

Valéria - 13 anos
No inicio da adolescência todos nós começamos a sentir uma diferença na nossa vida. Não somos mais crianças, mas ainda não somos adultos. É na adolescência que vemos toda a diferença entre criança e adulto.
As vezes, queremos ser mais do que somos. Podemos ser diferntes, um amigo pode ser mais alto, mesmo com a mesma idade, mas isso é comum entre todos.
Também na adolescência enxergamos a importância de estudar, de querer ser alguém na vida, um médico, professor, dentista, enfim,uma profissão que mostre o quanto batalhamos para chegar onde queremos chegar.
Ser adolescênte não é somente passar da infância e prosperar como um dia ser adulto. É viver passando dificuldades, alegrias, emoções, aprendendo sempre uma coisa nova.

Natália – 16 anos
Logo que entrei na adolescência comecei a ver o mundo ralamente como ele é. Um mundo de diversão, de estudar, de namorar, mas também de ter responsbilidades. Não é porque sou uma adolescente que deixo as responsabilidades de lado.
Quando eu estava no 7° ano eu parei de estudar, não queria mais saber da escola. Dois anos se passaram e eu quis voltar a estudar e estou muito feliz pois sei que o pretendo da minha vida. Quero estudar, estudar e estudar para ser alguém na vida e eu sei que sou capaz.

Raphael – 13 anos
A adolescência é a pior fase da vida. As pessoas enchem o saco, tem a mudança de voz, a gente não se entende com ninguém e outras coisas.
A adolescência é hora de escolher os caminhos da vida. Estudar para trabalhar, aprender o que é a vida.
Eu estou achando muito ruim a adolescência porque muitas pessoas estão enchendo meu saco por causa da mudança da minha voz.

Henrique – 11 anos
Adolescência é uma coisa que a gente não passa duas vezes passa uma vez só. Ela é muito ruim porque a gente xinga muito, mas as pessoas para aquele lugar e desreipeita todo mundo. Eu acho horrível ser adolescente e eu espero não passar por isso de novo, porque ai eu posso fazer amizade com todo mundo, brincar, e fazer bagunça, ser feliz. Eu não queria crescer, queria ser criança para sempre, ai eu não precisaria passar por essa fase. Mas, a gente não pode faer nada, a gente tem que crescer de um jeito ou de outro. É isso que eu penso de ser adolescente.

Leidiane – 14 anos
Ser adolescenteé bom. É um momento de escolhas, aprendizado, curiosidades e descobertas de um mundo novo.
Sou cobrada pelos meus famíliares e pelos meus pais para não fazer algo que pareça infantil. Confesso que ás vezes é um pouco chato, mas faço como eles pedem, afinal, não sou mais criança e daqui alguns anos serei adulta de verdade e terei de tomar minhas próprias decisões.
Para mim estudar é maravilhoso, pois precisarei do estudo quando adulta para poder trabalhar e fazer uma faculdade. Pretendo fazer Direito. Legal né? Para defender e julgar as pessoas que fazem algo errado e muito grave, e que às vezes nem parece ter saído da infância, e dar punições para essas pessoas para que aprendam a realidade da vida.
Como é bom ser adolescente, acho que é um vestibular, um momento de peparação para ser o que realmente pensamos da vida.Quero ser um bom adulto e para isso quero ser um bom adolescente.

domingo, 8 de abril de 2012

Inclusão da Filosofia como disciplina obrigatória para o Ensino Médio


A inclusão da Filosofia como disciplina obrigatória para o Ensino Médio é consequência de um processo de reivindicações e lutas por uma maior valorização das “ciências humanas” no processo educacional. É também uma resposta concreta as finalidades do Ensino Médio estabelecidas no Artigo 35 da LDB, como por as finalidades de que o aluno seja preparado para continuar aprendendo (inciso II) e o aprimoramento do educando, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico (inciso III). Sem dúvida a Filosofia tem muito que contribuir com essas finalidades do Ensino Médio na educação brasileira.
Analisando as competências e habilidades a serem desenvolvidas na Filosofia do Ensino Médio, inicio pela “leitura de textos filosóficos de modo significativo”. Essa competência é fundamental, pois é a partir dela que o aluno se torna capaz de problematizar o que é lido e assim apropriar-se reflexivamente do conteúdo. Assim durante a leitura do texto o aluno precisa tematizar e analisar rigorosamente os argumentos e conceitos para que possa se apropriar de uma leitura filosófico-reflexiva.
Ainda em relação a esta primeira competência destaca-se o papel do professor, visando desenvolver entre os alunos as capacidades de análise, interpretação, reconstrução racional do texto e problematização, pois só assim os alunos poderão realmente, não apenas compreender o texto, mas contextualizá-lo com a sua vida e a sua realidade na sociedade da qual faz parte.
Quanto há competência de “ler, de modo filosófico, textos de diferentes estruturas e registros” destaco a necessidade de se desenvolver no aluno a capacidade de decodificação e recodificação do texto e o desenvolvimento da capacidade de articular diversas referências culturais e filosóficas e seu envolvimento com outras disciplinas e outros saberes.
É exatamente isso que é destacado na habilidade seguinte que visa “articular conhecimentos filosóficos e diferentes conteúdos e modos discursivos nas ciências naturais e humanas, nas artes e em outras produções culturais”, ou seja, desenvolver no aluno a competência da interdisciplinaridade e a capacidade de enxergar o mundo contemporâneo em que coexistem diversas interpretações cognitivas, diversidades culturais e de valores.
Neste contexto a interdisciplinaridade aponta para uma busca das conexões existentes entre todos os saberes humanos e assim estimular canais de diálogo entre eles. Deve-se ainda levar-se em conta a transdiciplinaridade, que é definida no Artigo 3 da Carta da transdisciplinaridade nos seguintes termos: "a Transdisciplinaridade é complementar da aproximação disciplinar; ela faz emergir da confrontação das disciplinas novos dados que as articulam entre si e que nos dão uma nova visão da natureza e da realidade."
Quanto à competência de “Contextualizar conhecimentos filosóficos, tanto no plano de sua origem específica quanto em outros planos: o pessoal-biográfico; o entorno sócio-político, histórico e cultural; o horizonte da sociedade científico-tecnológica.” Observa-se a necessidade de que o texto filosófico seja extrapolado para outros planos, como a dimensão pessoal do aluno, valores e suas concepções interiores, ao mesmo tempo em que também considera a realidade social e política na qual está inserido, compreendendo e estabelecendo relações entre o texto e a realidade desta sociedade científica e tecnológica na qual vive.
Quanto às competências de “Elaborar, por escrito, o que foi apropriado de modo reflexivo” e “Debater, tomando uma posição, defendendo-a argumentativamente e mudando de posição face a argumentos mais consistentes.” Estas são fundamentais para que a Filosofia possa cumprir os seus pressupostos como disciplina obrigatória para o Ensino Médio, pois é através da escrita que o aluno articula, organiza, contextualiza e reflete sobre o texto filosófico lido anteriormente. Daí vai surgindo no aluno, com a prática, um estilo pessoal, uma visão própria e particular não apenas do texto, mas de tudo que o cerca e a capacidade de analise, reflexão e emissão de opinião escrita e oral sobre o tema em debate. Através da escrita e do debate argumentativo os alunos acabam cumprindo o seu papel de indivíduos políticos envolvidos e comprometidos com os problemas e desafios da sociedade da qual fazem parte. Deste modo a Filosofia estará cumprindo o seu papel.

Francisco Alexandre

Regimento Interno do Conselho Nacional de Juventude - Conjuve


Regimento Interno do Conselho Nacional de Juventude - Conjuve
Das reuniões
Art. 1º O Conselho Nacional de Juventude - Conjuve se reunirá ordinariamente quatro
vezes ao ano ou por convocação extraordinária, nos termos dispostos pelo decreto 5.490 de 14 de julho de 2005.
§ 1º As reuniões do Conjuve, com pauta previamente comunicada aos seus integrantes serão convocadas por seu Presidente ou, por delegação deste, pelo Secretário-Executivo.
§ 2º As convocações para as reuniões ordinárias do Conselho serão feitas com, no mínimo, quinze dias de antecedência.
§ 3º O quorum para instalação da reunião é de 30 conselheiros titulares.
Art. 2º O Plenário do Conselho ou o Presidente em acordo com o Vice-Presidente poderão convocar reuniões extraordinárias com o prazo de dez dias de antecedência.
Art. 3º Participarão com direito a voz e voto das reuniões plenárias os conselheiros
titulares, somente com direito a voz os conselheiros suplentes.
Parágrafo único. Fica facultado ao plenário e ao Presidente convidar cidadãos para as reuniões do Conjuve.
Art. 4º As reuniões ordinárias ocorrerão prioritariamente em Brasília ou em outras localidades por deliberação do plenário.
Parágrafo único. Os Grupos de Trabalho e Comissões poderão promover seminários ou
encontros regionais sobre temas constitutivos de sua agenda, com a colaboração da Secretaria Nacional de Juventude.
Art. 5º As reuniões do Conjuve serão dirigidas pelo Presidente, Vice-Presidente e pelo Secretário-Executivo.
Art. 6º Na ausência do Presidente, as reuniões do Conselho serão presididas pelo Vice -Presidente.
Parágrafo único. Na ausência do Vice-Presidente as reuniões serão dirigidas pelo Secretário-Executivo em conjunto com um conselheiro da sociedade ad referendum do plenário.
Art. 7º O Plenário do Conselho deliberará nas seguintes formas:
I- Acordo: deliberações por consenso dos titulares presentes em reunião do Plenário.
II - Recomendação: deliberação por maioria absoluta dos conselheiros titulares, trinta e um membros.
III - Indicação: maioria simples do plenário, metade mais um dos presentes.
Art. 8º As intervenções durante a discussão das matérias no Conjuve deverão ter duração de três minutos.
Parágrafo único. Por decisão da plenária, o tempo das intervenções poderá ser ampliado, tal
como permitidas reinscrições.
Art. 9º Os trabalhos das sessões plenárias terão a seguinte seqüência:
I - verificação da presença e da existência de quorum para instalação do colegiado;
II - aprovação da ata da sessão anterior;
III - leitura e aprovação da pauta;
IV - apresentação, discussão e deliberação das matérias agendadas;
V - encerramento.
Do Plenário
Art. 10. São atribuições do Plenário:
I - aprovar a pauta das reuniões;
II - analisar e aprovar as matérias em pauta;
III - eleger o Presidente e o Vice-Presidente;
IV. Indicar entre os conselheiros uma comissão para analisar os casos relativos à perda do mandato;
V - decidir sobre perda dos mandatos dos Conselheiros a partir do relatório da comissão;
VI - constituir Grupos de Trabalho e indicar os respectivos integrantes;
VII - aprovar relatório anual de atividades;
VIII - propor, analisar e aprovar o Regimento Interno do Conselho e suas futuras
modificações;
IX - Decidir sobre os casos omissos neste regimento.
Dos Conselheiros
Art. 11. São atribuições dos Conselheiros:
I - participar do Plenário, dos Grupos de Trabalho e Comissões para os quais forem designados;
II - propor a criação de grupos de trabalho e indicar nomes para sua integração;
III - exercer outras atividades que lhes sejam atribuídas pelo Plenário ou diretamente pelo Secretário - Executivo, por delegação do Presidente.
Parágrafo único. A ausência às sessões plenárias deve ser justificada em comunicação por escrito à Presidência com antecedência de, no mínimo, três dias, ou nos três dias posteriores à sessão, por falta imprevisível.
Art. 12. São atribuições dos Suplentes:
I - substituir os conselheiros titulares nas reuniões plenárias em caso de ausência dos mesmos, tendo, o mesmo direito a voto no exercício da titularidade.
II - ser designado para grupos de trabalho e comissões.
Dos Grupos de Trabalho e Comissões
Art. 13 Os Grupos de Trabalho, compostos por até 1/5 dos conselheiros, são destinados ao estudo e elaboração de propostas sobre temas específicos que serão submetidas ao plenário.
§ 1º Os Grupos de Trabalho não ultrapassarão a 1/5 do total de conselheiros, salvo
excepcionalidades deliberadas pelo plenário.
§ 2º Será definido no ato da criação do Grupo de Trabalho, seus objetivos específicos, sua composição e prazo para conclusão do trabalho em função da complexidade dos temas a ele cometidos.
§ 3º Cada Grupo de Trabalho terá um coordenador e um relator que serão sempre escolhidos entre os integrantes do poder público e da sociedade civil.
Art. 14 É facultado aos Grupos de Trabalho a criação de Comissões como forma de facilitar o seu funcionamento.
Do Presidente e do Vice
Art. 15. O Presidente e o Vice-Presidente, conselheiros titulares do Conjuve, serão eleitos
por seus pares para mandato de um ano.
Parágrafo único. Em caso de substituição do conselheiro titular, durante o exercício do mandato de Presidente ou vice-Presidente, caberá ao Plenário do Conselho realizar uma nova eleição para o cargo em questão. Este novo mandato obedecerá ao período necessário para complementar um ano, a contar da posse do seu antecessor.
Art. 16 São atribuições do Presidente, além dos termos dispostos no Art. 9º do decreto 5.490 de 14 de julho de 2005:
I - representar o Conjuve;
II - cumprir e zelar pelo cumprimento das deliberações do Conjuve;
III - aplicar este Regimento Interno;
IV - convocar, presidir e coordenar as reuniões do Conjuve;
V - preparar em conjunto com o Vice-Presidente e o Secretário Executivo a pauta das
reuniões;V I - decidir em primeira instância sobre as questões de ordem;
VII - delegar competências ao Secretário - Executivo quando necessário.
Art. 17 São atribuições do Vice-Presidente:
I - substituir o Presidente nos seus impedimentos;
II - representar o Conjuve
II - dirigir as reuniões do Plenário do Conjuve em conjunto com o Presidente e o Secretário-Executivo;
Do Secretário-Executivo
Art. 18 Conforme decreto 5.634 de 1 de fevereiro de 2005 o Secretário Executivo será
nomeado pelo Secretário Nacional de Juventude.
Art. 19 Compete ao Secretário-Executivo:
I - convocar, por solicitação do Presidente, as reuniões do Plenário do Conselho, dos
Grupos de Trabalho e Comissões;
II - preparar em conjunto com o Presidente e o Vice-Presidente a pauta das reuniões;
III - executar outras competências que lhe sejam atribuídas pelo Presidente assim como pelo Plenário.
IV - dar ampla publicidade a todos os atos deliberados no Conjuve;
V - adotar ou propor medidas que objetivem o aperfeiçoamento dos serviços afetos ao
Conselho;
VI - decidir ou opinar sobre assuntos de sua competência;
VII - Compor a mesa diretora do Conjuve.
Art. 20. As dúvidas e os casos omissos neste regimento serão resolvidos pelo Plenário do Conjuve, pela mesa diretora ou pelo Presidente, ad referendum do Plenário.
Pesquisa sobre meios de comunicação com jovens do Distrito Federal

Trinta e tres adolescentes de escolas publicas dos DF participaram de oficinas de texto e fotografia no ano de 2007. Durante as oficinas foram aplicados tres questionarios. Veja a resposta dos jovens em relacao aos meios de comunicação:


- A TV e a Internet são os meios de comunicação mais usados pelos adolescentes.
- Na TV os programas mais assistidos são novelas, seguido por desenhos animados e filmes.
-  31% assistem a jornais diariamente.
- Todos os adolescentes entrevistados utilizam a Internet para fazer pesquisa, acessar o Orkut, e-mails e sites de bate-papos.
- 52% dos adolescentes não respeitam o horário indicativo.
- 84% dos entrevistados vão fazer compras mensais com a família e 52% sugerem os produtos a serem comprados.
- As marcas mais lembradas pelos adolescentes, vistas geralmente em comerciais na televisão, foram: Garoto, Coca-Cola, OMO e Nestlé.
- 68% dos adolescentes se disseram influenciados pelos meios de comunicação.
- Quando perguntados quais comerciais prendem mais a sua atenção à resposta foi: entre as meninas: comerciais de sapatos, roupas e celulares e entre os meninos: futebol, carro, celular, tênis e Internet. 
A proposta da atividade 'e levar para dentro das escolas estudos para uma vis~ao mais critica dos meios de comunicacao.
O uso de jornais, revistas, filmes ja vem sendo utilizado nas escolas como proposta metodologica para uma aproximacao maior com a realidade.